O número de fusões e aquisições que envolveram empresas estabelecidas ou com presença no país cresceu 5% no primeiro semestre, em relação ao mesmo período de 2013, segundo a KPMG. Foram 406 operações de janeiro a junho, ante 386 negócios nos primeiros seis meses do ano passado.
Mesmo com o cenário atual de desaceleração da economia, o desempenho do primeiro semestre deste ano foi o segundo melhor da história, atrás apenas do intervalo de 2012, quando ocorreram 433 transações.
Parte do crescimento neste ano está atrelada a negócios que atrasaram desde o fim de 2012 e que, agora, foram concretizados, segundo Luis Motta, sócio e líder da área de fusões da empresa. “Houve uma queda na expectativa econômica a partir do final de 2012 e esse cenário cria um intervalo no fechamento das negociações, pois gera expectativas diferentes entre quem vende e quem compra”, afirma.
Entre os segmentos que tiveram mais negócios no primeiro semestre, os de tecnologia da informação e de internet se mantiveram nas primeiras posições.
Houve ainda 27 fusões e aquisições entre companhias de energia. “O setor não vive um bom momento desde o ano passado, com as mudanças na regulamentação, mas houve investimentos em áreas alternativas, como a de eólicas.”
Operações que envolvem empresas de capital estrangeiro, que compraram grupos estabelecidos no Brasil, subiram 21%. “Não deixa de ser um sinal de confiança [dos investidores]”, afirma